sábado, 14 de novembro de 2009

Seguros

Os que me conhecem sabem que sou profissional de seguros, tenho muito prazer em sê-lo e já o sou desde 1990. A minha ligação ao Grupo Generali e que muito me honra, vem desde 1992 e por isso, parece-me, estou numa posição privilegiada para avaliar a problemática dos seguros e dos transplantados em geral. (...) Apenas direi o seguinte, se o livro for bem aceite e gerar receitas, desse lucro e como já referi, 20% será doado à Hepaturix, a parte restante será para os meus filhos, especialmente para o Vitinho e isto com o objectivo de lhe constituir um “pé-de-meia”. O Vitinho é uma criança saudável, feliz e esperamos todos, com um futuro risonho à sua frente, mas quando um dia quiser ser autónomo, terá graves problemas em fazer um empréstimo hipotecário que lhe permita adquirir uma casa e assim construir a sua família, porque simplesmente, dificilmente conseguirá fazer um seguro de vida. Quem diz a casa, diz o carro e tudo o resto, pois, um simples seguro de mera previdência será difícil de subscrever. Eu sou Pai de uma criança transplantada e sou profissional de seguros! Percebo bem as limitações que se levantam, no entanto parece-me que é possível encontrar uma solução, uma boa solução! (...) Era útil que o ISP -Instituto de Seguros de Portugal, a APS – Associação Portuguesa de Seguradores e a ASST tomassem as rédeas deste assunto.
Sei que a Generali está consciente deste problema e conhecendo a Companhia como conheço, acredito que poderão ter um papel importante a desempenhar.
Contamos convosco!

2 comentários:

  1. Olá Vitor,
    Muito obrigada pela sua mensagem.
    Estou totalmente de acordo que a nossa luta é comum pelo que venho solicitar o Seguinte:
    1) coloquei-me como vosso seguidora e gostaria que se colocassem com meu seguidor :)
    2) Existe uma mini aplicação que se chama "blogs a seguir" vou colocar o vosso blog nessa mini aplicação e gostaria que fizessem o mesmo :)
    Será uma foram de inter-ajuda entre as nossas causas que apesar de tudo são muito semelhantes.
    Paranbéns pelo livro.
    Um beijinho,
    Sandra Campos
    http://transplantes-pulmonares.blogpsot.com
    sandraalvescampos@gmail.com

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  2. Infelizmente o que diz é verdade. Eu também fui profissional de seguros ( demiti-me em Setembro para o transplante do Martim). Apesar de o Martim ter um seguro de saúde desde o dia em que nasceu, as suas despesas de saúde referentes à doença hepática não foram cobertas pela seguradora. O IPS não faz nada, diz que não tem poder para obrigar as seguradoras ao que quer que seja, a APS igualmente e as seguradoras aproveitam.

    Tal como o Victor também temos a mesma preocupação com o futuro do Martim. Um dia quererá fazer a sua vida, ser independente e as suas "asas" poderão ser cortadas... Espero que o país desenvolva até lá e que as seguradoras/ bancos sejam sensíveis a estas situações.

    Beijinhos para todos, da família Margaça!

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