quarta-feira, 22 de junho de 2011

Correio da Manhã de 26/06/2011

Ontem telefonaram-me do CM para conhecerem melhor o caso do Vitor Alexandre. Aproveitei mais uma vez para divulgar o quanto é fundamental para o N/ país manter o programa de TRH activo e funcional e expliquei detalhadamente do porquê da situação actual ser insustentável. Em principio o artigo sairá já no próximo domingo, mas páginas centrais, mas desconheço o que é que irá sair e em que contexto.

Neste momento e segundo o que consegui apurar, existem 9 crianças referenciadas para transplante e 9 outras crianças que ainda não estão referenciadas, porque, em boa verdade o programa está suspenso, ou melhor, só funciona em SOS, logo, não havendo programa activo, elas não estão a ser referenciadas para algo inexistente! Parece confuso, não, é mesmo confuso, ou melhor, é dramático, mas é esta a pura verdade!! Será então necessário que essas outras nove crianças se degradem ao ponto terem direito a serem colocadas na lista de transplantes muito urgentes. Pode mesmo acontecer não haver resposta atempada em Portugal e se assim for, parece que a criança em causa terá de ser enviada para Madrid e irá para uma lista de espera... Em Espanha essa criança será recebida porque, também esta é uma forma dos nossos vizinhos espanhois beneficiarem do envio de alguns orgãos e não lhes levo a mal por isso, pois eles são escassos em todos os países. O problema, é que a taxa de mortalidade em Espanha, na lista de espera, é de 20%... em Portugal, desconheço se existiu alguma vez uma taxa de mortalidade de crianças em espera de transplante hepático?!!

Temos de nos preparar porque algumas crianças poderão vir a morrer e parece que ninguém quer ver isto!

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