A presidente da Associação SOS Hepatites, Emília Rodrigues, espera que terminem em breve as negociações sobre o novo medicamento para os doentes com hepatite C. O presidente do Infarmed, Eurico Castro Alves, garantiu à Antena 1 que falta apenas chegar a um valor sustentável para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) quanto ao novo medicamento para os doentes com hepatite C.
“Vamos estar na mesa de negociações na próxima semana. Quero acreditar que vamos ter – na realidade já não dentro do prazo, porque o prazo já passou – a aprovação do medicamento e devida comparticipação o mais rápido possível, porque os doentes necessitam dela. Quero acreditar também que se vão tratar doentes até ao final deste ano”, afirma a presidente da Associação SOS Hepatites à Antena 1.
Emília Rodrigues assegura que “o Infarmed aprova todas as autorizações que recebe desde que estejam dentro dos critérios, mas muitas administrações não estão a enviar as devidas autorizações especiais”.
As negociações decorrem entre o Infarmed e a farmacêutica Gilead Sciences, que pediu à cabeça 48 mil euros por tratamento. Eurico Castro Alves assegura em entrevista à Antena1 que enquanto decorrem as negociações nenhum doente fica sem tratamento, desde que as autorizações prévias cumpram os critérios estipulados. Já chegaram ao Infarmed 11 pedidos de autorizações excecionais para o uso deste medicamento, o Sofosbuvir.
Emília Rodrigues assegura que “o Infarmed aprova todas as autorizações que recebe desde que estejam dentro dos critérios, mas muitas administrações não estão a enviar as devidas autorizações especiais”.
As negociações decorrem entre o Infarmed e a farmacêutica Gilead Sciences, que pediu à cabeça 48 mil euros por tratamento. Eurico Castro Alves assegura em entrevista à Antena1 que enquanto decorrem as negociações nenhum doente fica sem tratamento, desde que as autorizações prévias cumpram os critérios estipulados. Já chegaram ao Infarmed 11 pedidos de autorizações excecionais para o uso deste medicamento, o Sofosbuvir.
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A propósito deste artigo e de outras polémicas, pois em tempos a Ordem dos Médicos falou em pressões para não prescrever o medicamento e correu a informação que o SNS tinha optado por poupar uns milhões em vez de tentar curar os doentes, ao que parece o Sr. Ministro referiu-se a isto como uma imoralidade, mas a do custo do medicamento, portanto à imoralidade de quem o descobriu e agora está a comercializá-lo!!Isto faz-me lembrar a polémica à volta do Tafamidis e do drama por que passam os PAFs (doentes com paramiloidose familiar)!
Sejamos honestos, alguém de bom-senso acha mesmo que uma empresa faria tamanha chantagem, tipo, "ou nos pagam aquilo ou os V/ doentes morrem"!!
Quanto custou descobrir o Tafamidis, o Sofosbuvir, o Advagraf, etc, etc, etc? Quanto é que esses laboratórios investiram e será que não têm direito a perseguir o lucro?
E será legitimo dificultar o acesso de um doente a um medicamento que lhe pode salvar a vida ou evitar um transplante?
Quem tem o poder para escolher e para decidir quem deve viver ou morrer?
Sempre que paro numa estação de serviço de uma auto-estrada portuguesa, fico escandalizado com o que pago!! Por exemplo, há dias, por dois cafés, uma água e 'não sei mais o quê', paguei 10 euros! São "2 contos de reis", ou melhor "2.000$00"!! Os nossos avós ficariam boquiabertos!
Isto é imoral, é escandaloso, porque temos noção de quanto deveria custar um café, uma nata, uma água, etc, mas o preço daqueles medicamentos... como podemos perceber se o seu custo é realmente imoral?!!
Quantos anos os Laboratórios vão necessitar de facturar para pagar os ordenados dos investigadores, as instalações onde eles trabalharam, todo o pessoal auxiliar que os acompanhou, as viagens, os insucessos, os estudos nas universidades, etc, etc, etc, enfim, como se calcula o custo desse medicamento?!
Eu até percebo que o ministro queira pressionar os laboratórios segundo uma lógica de mercado, mas caramba, não estamos a falar de bananas, é que há pessoas que desesperam por esses medicamentos!!
Esperam e desesperam! É a sua vida, será justo, será ético?
Não mereciam estas pessoas que a Europa pensasse nelas, como pensa continuamente nos bancos, no sistema financeiro, etc, etc, etc?
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