Ora
bem, depois do sucedido com a armadilha da promessa salarial não
cumprida, o que acabou por acontecer foi uma “lenga lenga” interminável
de promessas que nunca foram cumpridas para correcção do sucedido, até
que em plena batalha, ou seja, quando me tinha tentado despedir,
informam-me que a Companhia tinha mudado a estratégia para Portugal e
iria implementar a criação de uns agentes de seguros especiais a que
chamariam “Agentes Principais” e para eu aguardar para ver o que por aí
viria! Voltei a acreditar que me iriam corrigir o que transitava do
passado, agarrei-me a esse projecto com “unhas e dentes” na expectativa
que as coisas fossem mesmo emendadas, porque seria necessário montar um
escritório, fazer um acordo de rescisão amigável, etc, etc. No
escritório a que estávamos ligados, nessa altura, três colegas dos
sinistros estavam com a “espada de Dâmocles” por cima das cabeças porque
os sinistros tinham sido centralizados em Lisboa. Como fomos três os
que se ofereceram para deixar as funções comerciais e fazer esse acordo
de “Agente Principal”, tudo acabou por correr bem, salvaram-se três
postos de trabalho e eu acreditei que realmente seria essa a
oportunidade das coisas serem corrigidas!
Recebi uma
indemnização, recebi uma verba para montar o escritório com a imagem da
Companhia, fiz um acordo de parceria com dois agentes que em mim
confiavam, fui para o Fundo de Desemprego, isto em 2001 e comecei a
preparar um projecto de criação do próprio emprego para receber o
subsídio de uma única vez, até que no início de 2004 aparece a doença do
meu filho recém-nascido, que sensivelmente 3 meses depois do
nascimento, ficámos a saber que tinha uma doença hepática terminal,
provocada por Déficit Alfa1 Antitripesina, Citomegalovirus e uma Doença
do Ciclo da Ureia com intolerância total a Proteínas.
sábado, 23 de novembro de 2024
Era uma vez uma Companhia de Seguros malvada – 4
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário