sexta-feira, 29 de junho de 2012

Los nuevos inmunosupresores reducen varios de los riesgos asociados al transplante

http://www.elglobal.net/articulo.aspx?idart=643720&idcat=782&tipo=2


 
Durante la jornada sobre "Nuevos pasos hacia el tratamiento inmunosupresor individualizado: experiencia y evidencias", organizada por Novartis en el marco del II Congreso de la Sociedad Española de Trasplantes", varios especialistas en nefrología, hepatología y cardiología destacaron algunos de los beneficios asociados al uso de everolimus en los pacientes que habían sido sometidos a un trasplante renal, hepático o de corazón.
En el caso del trasplante renal, la introducción de la nueva terapia inmunosupresora, en combinación con los inhibidores de la calcineurina (tacrólimus o ciclosporina), "puede añadir un importante valor añadido en la prevención de fenómenos inmunológicos celulares y humorales, además de reducir la incidencia de infecciones oportunistas y cáncer", explicó Josep María Campistol, jefe de Nefrología del Hospital Clínic de Barcelona. "Asimismo, permiten la minimización de los calcineurínicos en función de las necesidades del paciente, con lo que hay una mejor preservación de la función renal", añadió.
Esta preservación de la función renal es un factor clave en el caso de los trasplantes hepáticos, según confirmó Rafael Bañares, director del Instituto de Investigación de del Hospital Gregorio Marañón, quien también constató la importancia de "individualizar los tratamientos".
En el ámbito de los trasplantes coronarios, fueron Javier Segovia y Jesús Palomo, cardiólogos del Hospital Puerta de Hierro y del Hospital Universitario Madrid Sanchinarro, los encargados de presentar los resultados del estudio Everostat, orientado a comparar los efectos adversos de everolimus en comparación con el tratamiento estándar con azatioprina o micofenolato. Los expertos destacaron posibles beneficios en nefroprotección, prevención de infecciones y su efecto antitumoral.

terça-feira, 26 de junho de 2012

CAPÍTULO X

NOVO INTERNAMENTO

Com o chegar do final do ano de 2004 aproximava-se

outra data que nos atemorizava. É que durante o transplante, foi

necessário ‘aconchegar’ o enxerto com uma prótese de silicone.

Ora bem, essa prótese tinha de ser retirada aos seis meses e essa

data aproximava-se a passos largos…



ilustração por Inês

Passou-se o Natal, mais um Natal fantástico pois

estivemos todos juntos e veio o ano de 2005. Esta coisa do Natal,

faz-nos mexer com várias emoções. Não é só a quadra em si que

nos toca, as recordações de família e dos que já cá não estão, é

que há um episódio muito especial que marcou a nossa forma de

viver esta festa . Tínha a Inês uns seis anitos e estávamos no

incio das férias do Natal, quando a bronquite do costume

começou a fazer ‘das suas’. A coisa veio, instalou-se em ‘banho-

-maria’ e ficou por ali “a reinar” até que, no dia 24 de Dezembro

apareceu a febre. Como a Sissi ia visitar-nos para a habitual troca

de presentes, esperámos por ela, mas começámos a ficar

preocupados, pois percebia-se que a Inês não estava bem. Estava

muito bem disposta com a expectativa das prendas que se

avizinhavam, mas a cor dela e a febre, preocupavam-nos!

Chegou a Sissi e… Natal estragado! Tivemos de ir a

correr para o Hospital da Feira com suspeita de pneumonia.

Seguiu-se à suspeita a confirmação de pneumonia bilateral e …

sangue. Foram vários os sustos, uma ‘carrada’ de exames,

incluindo uma broncoscopia com anestesia geral (para excluir

uma suspeita de aneurisma que as radiografias nos queriam

impingir), enfim ficou-nos a infeliz recordação de um Natal

triste, muito triste, com a Lígia à cabeceira da cama do hospital

e eu, sózinho com a Patrícia, pequenita e maravilhada num

mundo de presentes por abrir!

Como depressa se percebeu, isto de ter uma prima

pediatra tem as suas vantagens! Teremos uma dívida eterna de

gratidão com a Dra. Cecília.

A Dra. Cecília, foi a primeira responsável pelo

salvamento das vidas dos nossos filhos, porque agiu, porque nos

enviou para onde deviamos ir e porque em alturas muito díspares

percebeu como o deveria fazer. Obrigado Sissi!

Ora bem, regressemos aos nossos medos quanto ao tal

internamento que se avizinhava! Já não sei se foi no dia

09/02/2005 ou no dia imediatamente a seguir, mas lá fomos nós

78

para o Hospital Pediátrico, pesarosos, apreensivos e sem vontade

nenhuma de passar por mais aquele tormento. Que me perdoem

a Dra. Isabel e o Dr. Emanuel por me referir assim ao

“internamento”, mas nada tem a ver com o desempenho deles,

das equipas, nada! O que é verdade, é que estávamos demasiado

ansiosos, demasiado preocupados e … tínhamos um mau

pressentimento! Mas caramba, era só tirar uma prótese, uma

cirurgia simples, porquê tanto medo, logo nós que já tinhamos

passado por um transplante?!

Efectivamente as coisas não foram tão fáceis como

esperávamos.

Perante os preparativos, revivemos um pouco tudo o que

já tínhamos passado! No entanto, apesar do ambiente ser muito

diferente pois era de tarde, estávamos junto ao “bloco” do

Pediátrico e nesse dia estar um dia lindo de sol, a tensão essa,

marcou a sua presença, especialmente porque um nervoso

miudinho não nos largava.

O Dr. Emanuel, talvez para nos acalmar, tinha dito que a

cirurgia demoraria menos de meia-hora, só que passou a primeira

meia-hora, depois a segunda, a terceira, etc, e quando já

estavamos quase a entrar na terceira hora sem notícias, apareceu

o Dr. Emanuel, aparentemente calmo e disse-nos que estava tudo

bem e explicou-nos que tinha demorado um pouco mais porque

o fígado do Vitinho já se tinha desenvolvido bastante e estava a

envolver a prótese e por isso estava “muito agarrado”. De resto,

não se tinha apercebido que tivesse passado tanto tempo etc, etc,

etc.

Bom, ouvimos o relato, ficámos aliviados e

acompanhámos o nosso filho que foi transportado para a

enfermaria. Com o acordar, as coisas começaram mal, pois o

Vitinho ficou muito queixoso, chorava continuamente e algo nos

parecia que não estava a correr bem.

A Dra. Isabel também se mostrou cautelosa com a

reacção e isso contribuiu para que eu regressasse a Ovar muito

79

apreensivo! Chegado a Ovar, recebi um telefonema da Lígia,

triste “como à noite” a dizer-me que o nosso filhote estava com

febre! Toda a noite combateram a febre e no dia seguinte ela

ainda se mantinha, mas com valores mais baixos e próximos dos

38°. O rescaldo da cirurgia não estava a bater certo com as

nossas expectativas e a estadia que se tinha previsto para um

máximo de três dias, afinal iria ser superior. A própria Dra. Isabel

começou a achar que algo de anormal teria acontecido e

provavelmente transmitiu-o ao Dr. Emanuel.

Digo isto porque o Dr. Emanuel sentiu-se na obrigação de

ir falar connosco. Encontrou-nos junto ao nosso filho, observou-o

e garantiu-nos que tudo tinha corrido bem, que não tinha

“tocado” no intestino, nem noutro orgão qualquer (nota: se

tivesse ferido o intestino com o bisturi, já teríamos uma

explicação para o estado febril). A febre, na perspectiva dele só

poderia ter uma de duas explicações, ou era devido a uma virose

oportunista apanhada no Hospital, ou devia-se à agressão a que

o fígado tinha sido sujeito, pois é verdade que a prótese estava

muito envolvida e isso tinha obrigado a que se cortasse mais do

que seria desejável. Não nos podiamos esquecer que uma

cirurgia é uma cirurgia e é natural que o corpo desenvolva

determinados mecanismos de protecção, ora a febre é

precisamente um deles!

Nós pouco podíamos fazer senão olharmos para o céu,

desesperar e perguntar o porquê de tanto castigo! Se Deus

existisse, estava a ser cruel, nunca uma criança tão pequenina

mereceria tal punição! Quase parecia que nos estava a dar a

mesma provação de Job, mas eu não tinha tanta paciência e

estava no limite da minha! São as dúvidas da fé e dei por mim a

pensar na Irmã Lúcia que se estava a despedir de nós!

No Domingo 13/02/2005 o Vitinho estava bem e

aparentemente o pesadelo tinha terminado. Nesse mesmo dia a

Irmã Lúcia faleceu, não muito longe dali, no Convento das Irmãs

Carmelitas.

80

sábado, 23 de junho de 2012

TERROR – UMA REJEIÇÃO

CAPÍTULO IX
TERROR UMA REJEIÇÃO
Ilustração por Inês

Os dias que se seguiram ao transplante caracterizavam-se

pelo perigo de rejeição. A fase mais perigosa era a dos primeiros

três meses e por isso o Vitinho tomava ‘uma bateria’ de

medicamentos, religiosamente, e segundo uma posologia rígida

que nos tinham préviamente dado.

71
Eram eles:

– FK 506 - Tacrolimus;

– Deflazacorte (gotas – posteriormente substituido

pela Prednisolona em comprimidos);

– Azatioprina (posteriormente substituido

pelo Micofenolato de mofetil);

– Aciclovir;

– Sulfametoxazol + Trimetoprim;

– Magnésio;

– Ácido Acetilsalícilico;

– Dipiridamol;

– Ácido Ursodesoxicólico;

– Ácido Fólico;

– Colecalciferol;

– e Ácido Ascórbico.

Os primeiros transplantados da história da medicina

tiveram uma esperança de vida média muito reduzida, o

problema comum era o processo de rejeição natural que se

desenvolvia nesses pacientes, logo na fase inicial pós-

-transplante. No fundo o que acontecia é que o sistema

imunológico detectava algo estranho, algo que não pertencia

àquele corpo e atacava-o! A dificuldade era esse sistema

imunológico não ter forma de reagir ‘inteligentemente’ e evitar a

auto-destruição do “seu dono”.

Por isso, para além do acto médico da cirurgia

propriamente dito, foi necessário evoluir noutro sentido, era

necessário enganar “as nossas próprias defesas”!

Com a descoberta da Ciclosporina, medicamento

imunomodulador (imunossupressor), revolucionou-se a

transplantação em geral e esta solução começou a ser encarada

com uma verdadeira alternativa de cura.

Paralelamente a medicina foi evoluindo, foi-se

72

aperfeiçoando, “afinaram” os cruzamentos dos

imunossupressores com os corticoides e apareceram novos

imunossupressores. No caso especifico da transplantação

hepática pediátrica, hoje, já temos resultados globais notáveis.

Actualmente a taxa de sobrevida ao fim de cinco anos é

elevadissima e esse indicador só se tornou possível,

precisamente porque o imunossupressor debilitou o sistema

imunológico e conseguiu controlar os tais ataques contra o novo

fígado! Por outras palavras, diminui-se ostensivamente “as

resistências naturais” do transplantado, o que o enfraquece

contra todas as doenças em geral, mas isso permite-lhe viver uma

vida normal, embora com alguns cuidados suplementares,

obviamente! Por isso é que todo o cuidado é pouco e tentamos

proteger o nosso filho de tudo o que são viroses, maleitas

contagiosas, etc.

O que é curioso, é que apesar disso tudo, as crianças

transplantadas desenvolvem “outro” sistema imunológico muito

próprio, por exemplo, este ultimo inverno tivemos lá em casa

várias ocorrências de gripes e constipações. Todos fomos

tocados e o Vitinho deve ter sido o que foi menos afectado e já

no ano passado tinha acontecido a mesma coisa!

Como disse no inicio deste capítulo, o perigo inicial era a

possibilidade de ocorrer uma rejeição. Logo após os primeiros

oito dias de alta, fomos novamente a Coimbra e os indicadores

hepáticos continuavam bem. Regressámos a Ovar “sem umas

toneladas” de peso em cima de nós e vivemos as três semanas

que se seguiram, como a família mais feliz do planeta!

Já não posso precisar quando aconteceu, mas na segunda

ou terceira vez que regressámos a Coimbra os valores das

enzimas tinham disparado, foi um duro golpe e que não

estávamos à espera! Tudo aquilo por que tínhamos passado ainda

estava muito “à flor da pele” e de repente tudo ficou novamente

em perigo!

A Dra.Carla explicou-nos que estávamos precisamente no

73

inicio de um processo de rejeição. O Vitinho teria de tomar umas

doses fortes de corticoides e submeter-se a uma biópsia hepática.

Sentimos novamente o chão a fugir-nos!

Voltámos a ser assaltados pelos mesmos fantasmas, foi

como levar um violento soco no estômago… ficamos sem ar e

com uma dor momentaneamente insuportável.

Mas porquê, qual a razão, e se a Cortisona não fizesse o

efeito pretendido! Iamos preparados para regressar nesse mesmo

dia a Ovar e agora, já sabiamos que tínhamos de ficar pelo menos

até ao dia seguinte!!

Deram-se os corticoides por via endovenosa e fomos para

a biópsia. Esta parte não correu lá muito bem, o problema foi

este, é que o técnico que executa a biópsia tem de espetar a

agulha no sítio certo, isto é, sem causar danos colaterais e num

bébé, isso pode não ser fácil por duas razões óbvias, primeiro

porque tudo é mais pequenino e depois, porque o bébé tem de

estar quieto. Só há uma forma de se garantir que ele esteja

estático, é com anestesia geral e foi aqui que as coisas não

começaram bem! O nosso filho estava desconfiado de que algo

iria acontecer e não queria largar a mãe, a nossa intenção era

colocar a máscara que o iria adormecer de forma subtil, só que,

forçaram-nos a deitá-lo confiantes que mal se colocasse a

máscara ele adormeceria, mas não, ele desatou a chorar ,

compulsivamente, e quando acordou, acordou exactamente no

mesmo tom…

Depois do descontrolo inicial, o Vitinho acabou por

acalmar mas ficou maçado e sentido. No dia seguinte os valores

tinham reduzido para os patamares correctos e quando chegaram

os resultados da biópsia soubemos que a rejeição tinha sido

“moderada”.

Felizmente, esta foi a única rejeição que ocorreu até hoje!

Presumimos que o problema teve origem num dos

medicamentos “base”. O que aconteceu foi que o corticoide que

era uma solução em conta-gotas (que neste caso actuava como

74

imunossupressor), ter sedimentado no fundo do frasco e nós não

nos termos apercebido disso. Na prática “o principio activo”

ficou agarrado ao frasco e nós inconscientemente, estávamos a

dar só soro, ou coisa parecida… O facto do vidro ser escuro

ajudou a esconder o problema e nós, ‘aselhas’, não nos

apercebemos disso!

Não sei porquê, achei que o problema não estava nem no

enxerto, nem na medicação, simplesmente pareceu-me que algo

nos devia ter escapado. Andei a vasculhar e reparei no tal

depósito, agitei, agitei e agitei o frasco, e ficou na mesma, ou

seja, algo de anormal aconteceu àquele frasco! Como me disse

uma vez o Dr. Emanuel a propósito de outra questão, por vezes

a resposta está nas coisas simples e é muito provável que,

tratando-se de um transplante muito recente, de um “protocolo”

que tem de ser seguido “à risca” e que daquela forma “foi

furado”, em principio, tínhamos aí a explicação para o sucedido.

Uma coisa é certa, a rejeição foi debelada e também por

isso não valia a pena pensar mais no assunto.

Regressámos a casa, para voltar a Coimbra pouco tempo

depois e confirmar que estava tudo ok.

Não “ganhámos para o susto”, enfim, também nós

tínhamos de aprender a viver com a ansiedade “desta doença”! O

nosso filho é um doente crónico, sem o ser, isto é, como toma

uma medicação que o acompanhará para sempre, logo, nessa

perspectiva é um doente crónico, ainda que esteja impecável e

75
“transpire” saúde!

Esta ansiedade não foi fácil de gerir no inicio, pois na 1ª

fase pós-transplante as “consultas de rotina” eram mensais. Nessas

consultas, entre muitas outras coisas, afere-se o nível de FK no

sangue e cruza-se esse valor com o valor das enzimas. Se o FK

estiver baixo e as enzimas ligeiramente altas, sobe-se o FK até à

próxima consulta, se o FK estiver baixo e as enzimas baixas, então

em principio mantem-se a mesma posologia. Se o FK estiver

demasiado baixo, sobe-se ligeiramente, mesmo que as enzimas

estejam bem. Para nós, até sabermos os valores exactos estávamos

sempre numa grande tensão, era dificil contermo-nos! O medo

falava sempre mais alto, o temor que as enzimas estivessem altas,

exageradamente altas! Com o passar dos tempos as consultas vão

espaçando cada vez mais, passam para intervalos de dois meses e

actualmente estão nos três meses. Mas a ansiedade continua a

mesma, essa é realmente dificil de contrariar!

Sempre que vamos a Coimbra, vamos com o sistema

nervoso “aos saltos”, no regresso é o relaxe completo, até se

torna perigoso, porque adormece a Lígia, adormece o nosso

filhote e eu, lá vou “bocejando atrás do bocejo” até finalmente

chegarmos a Ovar.

Por muito que nos tentemos mentalizar para este dia, algo

mais forte que nós esmaga-nos! É o medo, o medo incontrolável

que algo possa correr mal, que os resultados não sejam os

esperados e que tenhamos de reviver tudo outra vez.

76

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Kharkiv - Ucrânia

Há 15 dias se me dissessem que eu iria ver "ao vivo" um jogo de Portugal neste Euro 2012, eu diria que isso seria completamente impossivel!!

Pois...

Foi então que peguei na lambreta e fiz-me à estrada....

Isto... só de malucos!!! Ir de lambreta de Portugal até Kharkiv, que fica encostada à fronteira com a Rússia! Eu não fui, mas houve quem fosse! Uma homenagem a este Português louco que não sei quem é!!!

Ora bem, ofereceram-me uma viagem para ir ver o Portugal-Holanda e apesar da aventura e da estafa, valeu a pena, pois acabou por ter a sua piada! Obrigado Marco Paz que foi quem ganhou a viagem e teve a amabilidade de me convidar!

Pensava eu que estes símbolos da Ex:URSS tinham desaparecido, afinal não, fica aqui esta estátua de Lenine como curiosidade.

Portugal jogou muito bem e podia ter ganho por 3 ou 4. No estádio ficámos com a sensação que poderia ter sido uma goleada, mas os 2 - 1 foram mais que suficientes!

Quando o Cristiano Ronaldo quase marcou o primeiro golo, com um remate rente ao poste esquerdo, ao meu lado, um português "desmiolado" insultou-o de tal forma ruidosa e violenta que o Ronaldo olhou-nos várias vezes .....

Realmente a N/ selecção dispensa este tipo de "mimos"!! Visivelmente o insulto afectou o Ronaldo durante uns minutos, pois ele deixou de "recuperar" e passou a recuar "a passo", mas depressa se restabeleceu e fez a exibição que todos vimos.

Aos portugueses pede-se alguma calma e inteligência! Não ouvi nenhum holandês insultar a sua equipa, antes pelo contrário, não se cansaram de a apoiar e no fim todo o estádio aplaudiu a vitória de Portugal. A festa que eu vi durante todo o dia foi realmente fenomenal e espectacular! Um saudável convivio entre milhares de holandeses e algumas centenas de portugueses.

Força Cristiano, força Nani, força Pepe, força Raul Meireles, etc, etc, etc!

Só faltam três jogos!

Força Portugal!

Se não ganharem não há problema, cá estaremos para vos abraçar!

Se ganharem, ora ainda melhor, cá estaremos para vos felicitar!

Força Portugal e viva a Holanda que tem uns adeptos espectaculares ... e já agora, viva também a Irlanda cujos adeptos são sem dúvida os mais espectaculares e não se cansaram de apoiar a sua selecção apesar de eliminada e ... goleada!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

CAPÍTULO VIII
OS DADORES

Por razões perfeitamente atendíveis, as identidades dos

dadores são confidenciais.

A imposição legal justifica-se por diversas razões,

sendo que a principal pretende acautelar qualquer tentativa de

negócio com orgãos humanos. Quando se está numa situação

como a nossa, estamos frágeis e permeáveis, o mesmo se diga

dos familiares dos dadores. Mas se nesse momento pensar-se

em “negócio” parece-me destituido de razoabilidade e quase

impossível de acontecer, não sabemos se mais tarde, não

poderão haver intervenientes com comportamentos

inadequados e moralmente censuráveis. Por outro lado,

percebe-se que se colocam algumas questões de ordem ética e

de ordem jurídica, porque o dador quando o é, está em morte

cerebral, mas toda uma esfera de direitos ainda protege a sua

dignidade enquanto pessoa humana. Há aqui uma fronteira

dificil de determinar, a fronteira entre o ser humano e a coisa.

Um cadáver já não é a sua pessoa em vida, mas também não é

uma coisa transacionável.

61

ARTIGO 202º (Código Civil)

(Noção)

1. Diz-se coisa tudo aquilo que pode ser objecto de

relações jurídicas.

2. Consideram-se, porém, fora do comércio todas as

coisas que não podem ser objecto de direitos privados, tais como

as que se encontram no domínio público e as que são, por sua

natureza, insusceptíveis de apropriação individual.

O que se passa, é que imediatamente antes da morte

cerebral ser confirmada, o ser humano tem uma determinada

esfera juridica que se impõe universalmente, são os seus direitos

absolutos a funcionar na sua plenitude, o direito à vida, à

integridade física, etc. Após a declaração da morte cerebral,

aquela esfera é substituida por outra bem diferente. O cadáver só

por si não tem direitos de personalidade, mas a ética jurídica

manda-nos respeitar os direitos dos seus familiares e a própria

memória do ‘de cujus’. A personalidade jurídica cessa com a

morte, extinguindo-se os direitos e deveres de natureza pessoal e

transmitindo-se para os sucessores
mortis-causa, os de natureza

patrimonial. Cabe-nos a todos um imperioso ético de respeitar a

memória dos falecidos porque no fundo estamos a respeitar-nos

a todos enquanto seres humanos, sendo que neste e em qualquer

contexto, um cadáver merece sempre a protecção do direito.

Tanto assim é, que a lei penal considera-o merecedor dessa tutela

ao tipificar alguns crimes, entre eles, o de profanação e ocultação

de cadáver.

O momento da declaração da morte cerebral que tem

critérios objectivos e que não vale a pena agora aqui enumerar, é

controverso, e na faculdade de Direito lembro-me que a coisa foi

analisada um pouco na “galhofa”. O nosso professor, o Sr. Prof.

Hörster que tinha um humor muito peculiar e muito subtil, fazia

62

questão de nos complicar as coisas e a determinada altura já

víamos depois da morte cerebral ser declarada, o defunto acordar

naturalmente e a invocar o seu direito à vida! Depois de passar

pelo que passei, percebi o quanto ingénuos éramos quando

deambulávamos pelos corredores da universidade, é que nessa

altura olhávamos para tudo o que aprendíamos, como um

somatório de palavras e frases que traduziam apenas conceitos e

teorias e nada mais que isso! Éramos simples armazenadores de

páginas e páginas de matéria! Afinal, para além disso tudo, existe

a vida cá fora, vida real, vida cruel, a vida verdadeira onde tudo

aquilo que aprendemos apenas tem aplicabilidade “ex-nunc”! Só

a partir do momento em que temos consciência que a vida é

muito mais do que meia dúzia de risadas na aula de Teoria Geral

do Direito, é que percebemos que tudo tem uma razão, tudo tem

um fim e um dia “vamos levar” com a lógica de tudo isso!

Voltemos ao dador e quem poderá ser dador?

A teoria do consentimento presumido é a que está

actualmente em vigor e resulta da superação do quadro

normativo anterior, em que se exigia o consentimento explícito do

dador em vida, ou dos seus parentes, em cadáver. Hoje, quem não

quer ser dador tem de manifestar essa sua intenção e registar-se

no RENNDA – registo nacional de não dadores e a consulta aos

seus familiares deixou de ser obrigatória e vinculativa. Pelo que

me apercebi, a consulta aos familiares continua a ser feita, isto é,

nota-se da parte médica um grande respeito pelos sentimentos e

pela dor daqueles que acabaram de perder os seus familiares, no

entanto o que releva é a explicação do enquadramento legal da

situação do dador.

Diferente é a situação do dador-vivo. Em 2004 só os

progenitores até determinada idade poderiam ser dadores-vivos,

hoje o quadro legal alterou-se ligeiramente e já se permite que os

cônjuges sejam dadores entre si. Esta limitação tem como único

fim evitar o comércio de órgãos humanos, como o que existe

63

camufladamente em alguns países com estratos sociais

extremamente desfavorecidos.

Há contudo um problema que deve ser devidamente

equacionado, é que os órgãos para transplante são bens preciosos

que salvam vidas, mas são muito escassos! Já sabemos que

existem grandes listas de espera, situações de SOS, etc, mas

como poderemos combater essa escassez?

– optimizando-se a colheita para se obter cada vez mais e

melhores resultados (não obstante a excelente posição do nosso

país face ao resto do mundo - Portugal é o 2º país que mais

órgãos colhe, isto em termos percentuais, obviamente);

– encontrar alternativas à falta de órgãos (ver notas nas

últimas páginas).

Por força das campanhas de sensibilização e prevenção

rodoviária, da melhoria das estradas, da fiscalização das regras

de higiene e segurança no trabalho nas empresas e pela maior

consciencialização colectiva de todos nós, os dadores-cadáver

têm reduzido e felizmente que assim é e a tendência futura,

esperemos, deverá continuar a ser essa.

Ora, perante esta evidência, temos de ter capacidade de

recolher todos os órgãos que apareçam e de forma que possam

ser efectivamente utilizados. Não se pode desperdiçar um único

órgão e no caso dos transplantes hepáticos esta preocupação é

premente porque um mesmo órgão pode ser bipartido e permitir

pelo menos dois transplantes.

A coordenação nacional das unidades de colheita de

órgãos e transplante pertence à ASST – Autoridade para os

Serviços de Sangue e da Transplantação, autoridade esta recém

criada e que nasce na necessidade de estarmos em linha com a

legislação comunitária. Actualmente existem três centros de

recolha e transplante hepático, Lisboa, Porto e Coimbra, sendo

que apenas em Coimbra se fazem transplantes pediátricos.

64

Mediante a referenciação dos potenciais dadores, as unidades de

recolha deslocam-se a qualquer hospital (que tenha U.C.I.) para

efectuar essa recolha e permitir que o órgão sirva para o fim que

lhe foi destinado.

A partir do momento que o dador é referenciado e

especialmente após a recolha dos seus órgãos, a unidade de

recolha tem de efectuar uma verdadeira corrida contra o tempo,

muitas vezes com risco das próprias vidas!

Desconheço se em Portugal já houve acidentes, mas no

estrangeiro já ocorreram vários, incluindo aéreos. É triste este

facto e tem o seu quê de irónico, mas é esta a pura realidade, por

isso, faço uma sincera homenagem a todos esses elementos que

já deram a sua vida e a todos os outros que estão sempre a

arriscar a vida em prole da comunidade.

A realidade da figura do dador-vivo, coloca-nos noutro

contexto. Na minha perspectiva, só com o recurso a este

expediente será possível combater as infindáveis listas de espera.

Como nos explicou o Dr. Emanuel, é de longe preferível

programar-se um transplante em que toda a equipa é previamente

avisada, apresenta-se “fresca”, em que os tempos de isquémia

estão perfeitamente controlados e em que tudo foi

antecipadamente acertado, do que, efectuar um transplante com

dador-cadáver em que a disponibilidade do órgão aparece por

vezes quando menos se espera e que pode apanhar um dos

cirurgiões de férias, outro doente, um anestesista fora do pais,

etc, etc, e em que tudo pode ficar comprometido se a equipa não

se conseguir colocar ‘a postos’ em tempo útil. O mais dramático,

é que pode-se chegar a essa conclusão de que não se actuou em

tempo útil, apenas mediante a falência do enxerto, porque

simplesmente o mesmo não “arrancou”. Infelizmente, quando tal

acontece a derrota é demolidora, sobram muitas questões e

muitas dúvidas e nem sempre se consegue chegar a uma

conclusão do que realmente aconteceu!

65

Um dia ouvi o Sr. Prof. Linhares Furtado defender, “o

transplante hepático é um acto cirúrgico complicado, extenuante,

mais difícil de realizar quando comparado com o transplante

renal ou mesmo o do coração”, logo, sabendo isto, posso

legitimamente concluir que se lhe juntarmos o acto de separação

do enxerto do dador-vivo, então teremos um acto cirúrgico

verdadeiramente complexo. Por outro lado, repare-se, o Vitinho

foi transplantado com sete meses e meio e pesava pouco mais de

seis quilos, ou seja, tudo é diferente, as dimensões são

pequeninas, as artérias finas, tudo é muito mais delicado e aqui

apela-se muito mais à destreza do cirurgião.

Neste momento o grande problema com que deparamos

em Coimbra, é que toda aquela escola, todo aquele “saber de

experiência feito” que assenta numa tradição de 15 anos e numa

vasta equipa multifacetada, embora sob a forte dependência do

Dr. Emanuel, necessita urgentemente de ser alargada de maneira

que se formem novos elementos e permitam assegurar a

continuidade daquela competência técnica, garantindo-lhe assim

a mesma excelência.

Sem prejuízo das particularidades específicas de cada

elemento dessa equipa, no transplante pediátrico propriamente

dito, temos um Dr. Emanuel e um Dr. Aurélio, mas necessitamos

de mais, e esses mais têm de ser incluídos já na equipa, para se

irem entrosando, para irem vendo e aprendendo, para irem

conhecendo outros centros com maior volume de transplantações

como é o caso de Bruxelas, etc, etc. O Estado – Ministério da

Saúde / Administrações Hospitalares – têm definitivamente de

olhar para este problema, pois esta já é uma velha reivindicação

que tarda em ser satisfeita! Este ano em que se celebrou o 15º

aniversário do inicio da transplantação hepática em Coimbra, foi

publicamente assumido pelas administrações dos H.U.C. e do

C.H.C. (7), que os transplantes hepáticos pediátricos vão passar

66

a ser feitos em ambiente pediátrico. Foi uma boa novidade e

todos perceberão imediatamente porquê! O facto de a criança ser

transplantada sem ter de sair do hospital e sem posteriormente ter

de regressar novamente ao mesmo hospital, obviamente que

“esse pormenor” reduzirá consideravelmente alguns dos riscos a

que estava desnecessariamente sujeita. Isto já é possível nas

instalações actuais e quando o novo Hospital Pediátrico estiver

pronto, então ainda melhor será!

O fígado de um dador-cadáver vai dar vida a alguém que

dele dependerá em absoluto. Um pouco desse dador vai

continuar a viver com o receptor. A maior homenagem que se

pode fazer ao dador é perceber nos olhos de quem vive, um

pouco da alma de quem o salvou! Um órgão humano que

funcione e permita a alguém viver, da mesma forma que a

própria vida humana, não tem valor! É um bem demasiado

precioso! Dador e receptor ficarão unidos para sempre por um

elo de amor intenso entre ambos.

O investimento do Estado na transplantação hepática

pediátrica, é uma obrigação lógica e um imperativo moral,

ambos impõem um investimento na vida, em algo que não tem

preço! Trata-se da vida de todos aqueles que de outra forma não

teriam qualquer viabilidade, dos meninos e meninas de Portugal

que também têm direito a ser futuro e de assim honrar a própria

memória de todos os seus dadores!

67

“Deveria promover-se uma genuína cultura da

generosidade e da solidariedade. É preciso suscitar no coração

de todos uma autêntica e profunda consideração da necessidade

da caridade fraterna, de um amor que se possa exprimir na

decisão de tornar-se doador de órgãos”.

João Paulo II

A doação de um órgão de um dador-vivo é a

demonstração do mais puro acto de generosidade que nasce no

amor mais profundo, seja o de mãe ou de pai, seja o de

marido/mulher como agora recentemente também se tornou

possível.

“A decisão de oferecer sem recompensa uma parte do

próprio corpo, em benefício do bem-estar e da saúde de outra

pessoa é um autêntico acto de amor. Não se oferece

simplesmente uma parte do corpo, mas doa-se algo de si”.

João Paulo II

“A doação de órgãos é uma forma peculiar de

testemunho da caridade. Numa época como a nossa, com

frequência marcada por diversas formas de egoísmo, torna-se

cada vez mais urgente compreender quanto é determinante para

uma correcta concepção da vida entrar na lógica da gratuidade.

De facto, existe uma responsabilidade do amor e da caridade

que compromete a fazer da própria vida uma doação aos outros,

se quisermos verdadeiramente realizar-nos a nós próprios.

Como nos ensinou o Senhor Jesus, só aquele que doa a própria

vida a poderá salvar”.

Bento XVI

68

É realmente intrigante presenciarmos algumas das

reacções do nosso filho perante as coisas. Por vezes, parece que

uma mão invisível o conduz e lhe permite percepcionar a

realidade de uma forma diferente, como se já a tivesse vivido.

Hoje já não é tão fácil discernir essas situações, mas repare-se,

entre finais de Abril e Agosto de 2004, o Vitinho esteve quase

sempre internado, depois já em casa, e por força da

imunossupressão muito agressiva, não o podíamos expor a riscos

desnecessários, por essa fundamental razão, nos meses que se

seguiram esteve sempre bastante resguardado. Entretanto ele

começou a andar e a falar e em tudo foi muito precoce,

ocasionalmente, mais que precoce, surpreendia-nos o facto de

ele aparentar conhecer determinadas coisas, às vezes eram os

pormenores que nos chamavam a atenção, mas nitidamente tinha

uma postura diferente daquela que tinham tido a Inês e a Patrícia

com a mesma idade.

É certo que o Vitinho não estava completamente fechado

ao mundo e a televisão é uma fonte privilegiada de

conhecimento, além disso tinha duas irmãs que puxavam por ele,

mas ainda assim, assistíamos a coisas inexplicáveis, coisas que

uma criança pequenina não deveria consciencializar! Por

exemplo, um dia deveria ter ele dois anitos ou pouco menos, eu

quis jogar um jogo e estava a pensar em futebol, ou naquelas

raquetes que se jogam na praia e ele não quis nem uma coisa nem

outra, porque, queria jogar qualquer coisa que eu não percebia o

que era! Ele falava no “pau”, num jogo com um “pau” ! Depois

do pau, avançou para a bolinha e mostrou-me que se punha

qualquer coisa nos sapatos. Enfim, ele queria jogar hóquei em

patins! Não me lembro de alguma vez ele ter visto um jogo de

hóquei, nunca lhe tinha falado em hóquei patins, nunca lhe tinha

explicado como era o stick …mas ele conhecia o jogo!

Sem querer entrar em teorias metafísicas ou

transcendentais, é verdade que aquilo a que chamamos “a nossa

69

alma” é algo que está em nós e nunca saberemos onde e como se

aloja. Todas aquelas teses que fomos conhecendo ao longo da

história da medicina, da filosofia e da própria religião, sempre

me soaram a disparate! A nossa alma está em nós, mas nunca

saberemos como e porquê. Por isso mesmo, a esse nível, nunca

saberemos qual o efeito que um transplante poderá ter no ser

humano. Recentemente nos EUA um receptor de um coração,

acabou por casar com a viúva daquele que tinha sido o dador e

ironia dos destinos veio a falecer da mesma forma, suicidou-se!

É uma história estranha e dramática, mas pode levar-nos a

acreditar que algo de inexplicável acontece!

70


Nota: Entretanto a lei mudou alargando o leque dos "dadores-vivos".
No final do livro farei um comentário sobre estas alterações.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Boston - Fim da Viagem

Estávamos em Boston no Bar Cheers e que inspirou a conhecida série de TV, quando sobre nós se abateu um dilúvio!
Boston, a cidade de Havard, é uma cidade espectacular e que impressiona qualquer um! Estivemos lá com a NBA ao rubro e curiosamente, quase nem dávamos por isso! Os Boston Celtics foram eliminados e a vida da cidade permaneceu um pouco indiferente a tudo isso!! Comparando com o que acontece em Portugal, com a selecção, é realmente espantoso...

Boston é uma cidade com uma limpeza fora de vulgar, com um nível de vida fantástico, que transpira cultura por todos os lados, com um rio fenomenal e que se mistura com Cambridge, outra cidade, a que homenageia a original Cambridge, a de Inglaterra.

Um brinde a este passeio verdadeiramente fabuloso!

Prémio Leão Alado

Junto à Broadway e a Times Square, realizou-se o Jantar Generali. Nesse jantar os responsaveis máximos da Companhia em Portugal, Dr. Santi Cianci e Sr. José Alves brindaram-me com o prémio de maior prestígio da Companhia, o Leão Alado e que representa o emblema da Generali feito num pesado bloco de cristal cuja beleza é realmente deslumbrante.

As palavras proferidas foram muito simpáticas e tocaram-nos no coração, pois senti que mais que eu, toda a N/ familia foi homenageada por outra familia, a 'familia Generali'.

Foi um belo momento e que nunca mais esquecerei!

Obrigado Generali.

Que pivete!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Nova Iorque

Vista da Empire State Building

Viagem Generali 2012


A viagem Generali 2012, relativa ao desempenho comercial de 2011 foi verdadeiramente espectacular.
Iniciou-se em Toronto no Canadá e depois fomos às Cataratas de Niagara.
Apesar das N/ caras sorridentes, deixar os N/ filhos foi um verdadeiro pesadelo! A Lígia saiu de Ovar em lágrimas e estivemos hesitantes até ao último segundo... se entrávamos ou não no avião!