domingo, 30 de maio de 2010

Quinta do Casal - Facha/Ponte de Lima


Este fim-de-semana tivemos o privilégio de conviver um pouco com a Zilda e Alcino Cardoso.
A ternura do olhar da Zilda e a afabilidade do Alcino, embalaram-nos num pequeno mundo rodeado de belos jardins em que tudo nos pareceu puro e perfeito!
Sentimo-nos verdadeiramente honrados por termos merecido aqueles sorrisos e aquela simpatia.
O Alexandre ficou maravilhado com tudo, com as flores, com o canto dos pássaros, o lago, as rãs, os peixes vermelhos, o dormir “na Torre”…
Foi fantástico!
Obrigado Zilda e obrigado Alcino.
http://www.quintadocasal.com

terça-feira, 25 de maio de 2010

A harmonia no Mar Morto


É pena não dar para colocar uma música de fundo...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Convite


A Câmara Municipal de Ovar irá organizar a XXI Feira do Livro e Multimédia de Ovar, que irá decorrer de 25 de Junho a 4 de Julho de 2010.
Este ano, mais uma vez, é nossa intenção promover eventos associados à promoção do livro e da leitura que permitam a relação entre autores e leitores.
Assim, na sequência dos contactos efectuados anteriormente, seria uma honra poder contar com a sua presença na nossa XXI Feira do Livro e Multimédia, no dia 27 de Junho de 2010, pelas 15h00, para apresentação do livro “Lutar até Viver”, no “Café com Letras”, actividade que será dinamizada no Bar do Centro de Arte de Ovar, no âmbito da referida Feira.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Goa



Hoje tive um daqueles dias em que não fiz nada, nem me apeteceu fazer nada! Este sol fez-me recuar até Goa e de repente quase parecia que ainda estava de férias... Que preguiça! já não posso com este histerismo colectivo e apetece fugir e estourar o resto dos tostões! Dizem que os gregos estão falidos!! Está tudo maluco! Portugal tem a 7ª maior reserva de ouro do mundo e andam os Senhores Doutores Jornalistas preocupados porque não sei o quê! Qual era a situação da Alemanha e do Japão em 1946?! Então a comissão europeia autorizou que os paises da zona euro furassem as metas dos deficits para assim se combater a crise que veio das américas e agora estão preocupados porque temos défice?!! Imaginem que nos dava uma coisinha na mioleira e vendiamos a ilha da Madeira aos nuestros hermanos, qual seria o preço?!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Uma mensagem que me 'tocou' profundamente e merece ser divulgada!

Exmo. Senhor
Dr. Vítor Raimundo Martins

Escrevo-lhe este e-mail após ter lido o seu livro “Lutar até Viver”. Começo por me identificar: Alfredo Mota, Director do Serviço de Urologia e Transplantação Renal dos Hospitais de Universidade de Coimbra, cargo no qual sucedi ao Prof. Linhares Furtado, em 2003, que acompanhei desde o inicio do nosso programa de transplante renal em 1980, e com o qual colaborei nos primeiros transplantes hepáticos. Gostaria de lhe transmitir a minha mais profunda admiração pela batalha que a família Martins travou pelo seu filho o Vitinho, verdadeiro herói de toda esta saga e que tão bem retratada é neste seu livro. O vosso testemunho real e vivido com tanto amor e fé deve ser divulgado porque constitui uma verdadeira lição. A transplantação é uma actividade relativamente recente, o 1º transplante renal com sucesso foi realizado em 1954, em Boston, entre dois irmãos gémeos univitelinos que por serem imunologicamente idênticos não necessitou de imunossupressão, que de resto ainda não existia (o primeiro IMS, a azatioprina, só foi descoberto em 1959). Portanto, a transplantação tem pouco mais de 50 anos, o que em termos de medicina é muito pouco. O seu sucesso levou-a a ser considerada por um importante organismo americano como “…o terceiro momento mais fascinante da história da medicina depois da descoberta da penicilina por A. Fleming e da descoberta da vacina da poliomielite por Jonas Salk”. Foi igualmente apelidada como “Milagre médico do século XX”. Por estas razões e pela experiência porque passaram, o vosso testemunho é de grande importância porque nos traz a visão de pessoas fora da área da medicina que sentiram e viveram esta problemática. É dar a conhecer uma realidade que poucos conhecem. Por exemplo, se tivessem lido o seu livro, provavelmente os pais de um jovem de 15 anos falecido nos HUC, no mês passado, devido a acidente, não teriam violentamente recusado a colheita dos órgãos do seu filho para transplante, reagindo com acusações de comércio e outras inverdades, claramente indiciadoras de um completo desconhecimento do que é a transplantação e da sua importância para quem precisa. Diga-se que não estando o jovem inscrito no RENNDA a lei permitia-nos a colheita e a transplantação, mas naturalmente perante a recusa liminar dos pais, não o fizemos, correndo o risco de doente/s esperando por um transplante urgente morrer/em e sermos acusados pela/s família/s do/s falecido/s de não termos feito o transplante, havendo um dador compatível. Este triste episódio permite-nos apercebermo-nos da complexidade de algumas destas situações, do seu melindre e das difíceis condições em que por vezes é necessário decidir, porque estão vidas em jogo. Já agora conto-lhe que em 1986 quando se realizou o primeiro transplante cardíaco em Portugal o coração foi colhido em Coimbra nos HUC por uma equipa mista constituída por mim (rins) e pelo Prof. Queiroz e Melo (coração). Pois isso valeu-me ser chamado ao Ministério Público e ser interrogado perante uma queixa dos familiares do falecido por não terem sido consultados (a lei não o exigia). O caso não teve consequências mas não deixou de me incomodar. Um triste célebre Prof. de Medicina Legal do Porto dizia, nessa altura, que estavam a ser colhidos órgãos em pessoas vivas!! É por estas razões e por muitas mais que o vosso testemunho é importante e deve ser divulgado.
Dr. Vítor Martins, atrevo-me a dizer-lhe que a sua luta pela transplantação não pode terminar, porque ligada à sua actividade profissional, há que resolver a questão do seguro de vida dos dadores vivos de órgãos, nomeadamente de rim (o de fígado é mais complexo e por é isso excepcional, até porque só temos um fígado). Nos HUC já fizemos cerca de 80 transplantes renais de dador vivo, felizmente até hoje sem qualquer complicação grave, e sempre sem seguro de vida do dador, porque em Portugal ninguém faz este seguro ao dador! Nos Estados Unidos mais de 90% das seguradoras faz seguro de vida ao dador de rim, porque está provado que o risco que uma pessoa corre ao doar um rim em vida é semelhante a quem tem de conduzir 20 km/dia para ir para o emprego – risco de morte de cerca de 0,03%. Tenho a certeza que vai ser um militante desta causa.
No próximo dia 14 de Maio pela 9,30 horas o Serviço de Urologia e Transplantação Renal dos HUC, que é líder no nosso país dos transplantes renais, vai comemorar os seus 2000 transplantes renais (incluindo pediátricos), no auditório dos HUC. É com muito gosto que aproveito esta oportunidade para o convidar e aos seus familiares a estarem presentes, para o que junto o programa.
Congratulo-me vivamente com o sucesso do transplante hepático do Vitinho e com o sentimento de gratidão para com os profissionais de saúde que com tanto carinho manifesta, por ser tão raro nos dias que correm em que a máxima da maioria dos doentes do nosso SNS é “Eu desconto, tenho direito” e subjacente está “e você está aqui para me servir”. Regozijo-me por mais este êxito do meu amigo Emanuel, do Carlos Bento que é o anestesista do meu Serviço e de toda a equipa envolvida.
Longa e feliz vida para o Vitinho, que com grande probabilidade dentro de alguns anos, adquirida a tolerância ao enxerto, dispensará os medicamentos imunossupressores e deixará de ser um doente crónico. Para os pais e irmãs, alicerces fortes dessa família, muita saúde e e muitas felicidades. Os valores, as convicções e a fé são um património dos felizes por isso julgo que a sua Ligia é uma pessoa feliz, como o demonstraram as lágrimas que verteu na peregrinação a Fátima. Obviamente que o marido que tem uma mulher assim também o é de certeza.
Envio à família Martins o testemunho comovido da minha admiração
Alfredo Mota

Petra



Eis mais uma das novas maravilhas do mundo "Khazneh" ou "Tesouro", a fachada do templo que se chama Tesouro. Confesso que conhecia muito mal os Nabateus, mas eram um povo incrivel! A foto é tirada de dentro de um túmulo com "O Tesouro" nas nossas costas.

Cheguei!



Aqui estou eu novamente! Tanto em Israel como na Jordânia tivemos algumas dificuldades com a Net, mas a culpa foi do portátil...
Eis Jerusalém com as suas histórias e desventuras, todas tristes, com particular destaque para a crucificação de Jesus Cristo que nos fez recuar na história e mostrou uma crueldade que nos deixou sem palavras.

Sem palavras também ficámos no museu do Holocausto! A Inês saiu do museu a chorar, pois pela primeira vez teve contacto com a dimensão do horror.

Tocou-me profundamente ver as crianças da idade do Alexandre que foram as primeiras a ser eliminadas por serem novas demais para trabalhar....